Lançamento - Livro FTL 45 anos
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- Publicado em Quarta, 30 Novembro 2016 15:45
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Título: FTL 45 anos e as fronteiras teológicas na contemporaneidade : Consulta Continental 2015
Organizadores: Alexander Fajardo e David Mesquiati de Oliveira
Coleção FTL nº 40/41 - Português e Espanhol
316 Páginas - ISBN 978-85-62877-73-5
Apresentação do livro
Este livro é o resultado da consulta continental da Fraternidade Teológica Latino americana ocorrida entre os dias 4 e 6 de junho de 2015 em São Paulo. Contou com a participação dos pioneiros do movimento, bem como representantes das gerações seguintes. Os diversos temas corolários abordados durante o evento buscavam interagir com a trajetória da FTL em seus 45 anos de engajamento na América Latina e no mundo. Infelizmente, não foi possível incluir todas as palestras e painéis por diferentes razões, mas acreditamos que os textos desta obra reúnem de maneira abrangente o que foi tratado naquela ocasião.
Em doze capítulos, sendo seis em espanhol e seis em português, esta coletânea da FTL número 40/41 expõe a memória, militância e reflexão da fraternidade feita em comunidade em nosso continente nas últimas décadas, envolvendo membros de fala portuguesa e de fala espanhola, e acolhe também temas mais recentes, que gerarão ainda muitos encontros, debates e amadurecimento.
Nos primeiros capítulos, Valdir Steuernagel, René Padilla e Samuel Escobar refletem sobre a trajetória da FTL e sobre o específico da teologia da missão integral. São textos maduros de pessoas que vivenciaram a história da FTL. O biblista Sidney Sanches trabalha em seu capítulo a questão da narrativa e do testemunho, gênero recorrente na FTL e presente também na consulta 2015. Na esteira das narrativas e testemunhos, Jocabed Solano escreve a partir da perspectiva indígena, teologizando o agir dos povos Gunas na América Central. Luis Cruz Villalobos e David Mesquiati dividiram um painel sobre pentecostalismo. Luis tratou de forma instigante a espiritualidade pentecostal e sua contribuição na recuperação pós trauma. O Mesquiati fez considerações sobre o consciente processo de abertura do mundo pentecostal para a academia e avaliou a crescente participação dos mesmos na FTL. Tomás Gutiérrez e Jonatan Menezes retomam o olhar mais panorâmico. Estão pensando a igreja e a sociedade na América Latina, seus desafios, limitações e esperanças. Os três últimos capítulos tocarão o tema do “corpo” com olhares distintos. Priscila Barredo e Odja Barros abordarão a questão de gênero. Marlon Fluck refletirá, a partir da arte, repensando a relação entre protestantismo e arte, indicando que o tema não está fechado. Dessa forma é possível perceber a riqueza de temas, abordagens e caminhos abertos na consulta de 2015 que podem ensejar novas discussões.
Não poderíamos deixar de agradecer aos parceiros que possibilitaram a realização da Consulta Continental em São Paulo 2015, da qual esse livro é resultado direto, como Visão Mundial, Evangelisches Missionswerk in Deutschland (EMW), Terfund, entre outros. O trabalho da diretoria anterior da FTL anfi triona (Setor Brasil) representada nas pessoas do secretário-executivo, Robinson Jacintho, bem como do presidente Lyndon de Araújo Santos, foi fundamental.
Desejamos uma boa leitura e novas mesas de encontros!
Os organizadores
Capítulos
1. Os 45 anos da FTL e sua teologia bíblica:Um pouco de “teologia no caminho”... e Maria
Valdir Steuernagel
2. O Evangelho na América Latina entre a narrativa e o testemunho
Sidney de Moraes Sanches
3 - Pentecostalismos, teologia e academia no Brasil
David Mesquiati de Oliveira
4. Igreja e cultura: na fronteira entre a relevância e a fragilização
Jonathan Menezes
5 - Novas Fronteiras: Ética, gênero e sexualidade
Odja Barros
6. Protestantismo, arte e literatura
Marlon Ronald Fluck
7. Teologia bíblica: En perspectiva de los 45 años de la FTL
C. René Padilla
8. Hacer teología en comunidad
Samuel Escobar
9. En defensa de la Vida y la Armonía
Jocabed Solano
10. Esta leve tribulación momentânea... Afrontamientos religiosos, crecimiento postraumático y potencial eclesial/pentecostal
Luis Cruz -Villalobos
11. Perspectivas y desafíos para establecer una cultura de valores y justicia desde las ideas y las prácticas del cristianismo evangélico
Tomás Gutiérrez Sánchez
12. Género y Sexualidad – El cuerpo: Travesía por la sexualidad, la diversidad y la integración
Priscila Barredo Pantí
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Inauguração do Núcleo Grande ABC
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- Publicado em Segunda, 28 Setembro 2015 15:34
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Teologia com os pés no chão
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- Publicado em Sexta, 14 Agosto 2015 05:26
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Teologia não é uma linha reta. Em seu caminho, há curvas, pistas acidentadas, encruzilhadas e... fronteiras. Esta foi a ênfase do Encontro que celebrou a história da Fraternidade Teológica Latino-americana (FTL) na semana passada em São Paulo (SP), com o tema “FTL-45 anos e as fronteiras teológicas na contemporaneidade”.
230 pessoas (aproximadamente 20% delas eram de outros países) reuniram-se durante três dias (4 a 6/06) em uma programação intensa na Igreja Batista de Água Branca para celebrarem a caminhada história da fraternidade e discutirem temas relevantes para hoje. “O Evangelho é espaço de fronteiras. Fronteiras são vigiadas. Atravessar fronteiras geralmente exige transgressão. Este encontro nos provocou e agora nos convida a refletir sobre temas de fronteiras que nos desafiam. Até onde queremos chegar com estas reflexões?”, perguntou Odja Barros, pastora e teóloga de Maceió (AL) logo no início do evento. Para Clemir Fernandes, do Rio de Janeiro (RJ), mais do que teologia pública nossa contribuição deve ser missão pública, cruzando fronteiras.
Fronteiras
Hermenêuticas, gênero, sexualidade, teologia da criança, teologia pública, cidadania, política, diversidade racial, diálogo inter-religioso, ecologia, meio ambiente, sustentabilidade, pentecostalismo e neo-pentecostalismo, igreja, cultura, história, literatura, arte. Estes foram os principais temas discutidos nas plenárias do Encontro da FTL.
As plenárias eram compostas por três pessoas (dois preletores e um mediador). Cada preletor tinha 30 minutos para expor suas ideias. Ao final, restavam dez minutos para perguntas do público. A programação começava às 9 da manhã e - fora os intervalos para refeições - terminava por volta das dez da noite. Cada turno era iniciado com um tempo de canções e louvor. Roberto Diamanso foi responsável pelos momentos musicais. Carlinhos Veiga também participou uma vez. O Encontro foi encerrado com a celebração da ceia. Clemir Fernandes, Marcelo Vargas e Tonica van der Meer conduziram a cerimônia, que também contou com a participação de jovens na entrega do pão e do vinho, e da leitura, pelo próprio autor, de um poema do chileno Luis Cruz Villalobos. “O Encontro, na verdade, não terminou, não será encerrado. Vamos continuar nossas reflexões e nosso fazer teológico no solo latino-americano”, disse Lyndon de Araújo Santos, que presidiu a FTL seção Brasil até este ano e que, por eleição, passou o cargo a David Mesquiati.
Entre o passado e o presente. Mas e o futuro?
Toda teologia tem um ingrediente de autobiografia, disse Valdir Steuernagel. E foi possível perceber isso em muitas falas nas plenárias. Ed René Kivitz, Antonia Leonora van der Meer, Tito Paredes, Ruth Padilla e outros iniciaram suas preleções contando suas próprias histórias em busca de respostas de Deus no contexto missionário da América Latina. Este encontro tinha todos os motivos para valorizar as histórias pessoais na caminhada de 45 anos da FTL. René Padilla, Samuel Escobar e Pedro Arana - os fundadores da fraternidade em 1970 em Cochabamba, na Bolívia - estavam presentes, fizeram preleções e receberam justas homenagens. Mas não só isso, eles foram frequentemente mencionados como exemplos de líderes para os teólogos da América Latina. O sociólogo Tito Paredes e o escritor Carlos Martinez lembraram que, logo no início, os três os incentivaram a refletir e escrever, mesmo que ainda fossem novos e com pouca experiência.
O momento mais emocionante foi quando estes “pais” da FTL foram homenageados por seu trabalho e dedicação. Tomás Gutiérrez, Lyndon Araújo e Ruth Padilla reconheceram a contribuição deles, relembraram a caminhada dos três, oraram com eles e os abraçaram afetuosamente. [Veja foto ao lado]
Em entrevista ao Portal Ultimato, Escobar, Padilla e Arana lembraram que suas reflexões teológicas nasciam da prática de evangelização junto a estudantes universitários. “Os estudantes me perguntavam como a responsabilidade social se relacionava com a fé, e eu não tinha respostas. Por isso, me pus a estudá-las”, disse René Padilla. Eles também fizeram questão de lembrar que um ingrediente foi fundamental para que eles continuassem o trabalho nestas décadas. É a tal “infraestrutura afetiva”, como cunhou Escobar. Ou seja, o ambiente de amizade que permeou o relacionamento entre os três, que redundou no ambiente da fraternidade ao longo dos anos. Claro, não foi sem tensões, mas “sabíamos separar as diferenças e encontrar um ponto em comum”, disseram.
Os três tiveram participação importante neste Encontro, que começou com Padilla e Steuernagel abordando o elemento bíblico na teologia da FTL. No segundo dia, Escobar e Arana discorreram sobre o caráter público da teologia. Em sua fala, Arana lembrou que a relevância da teologia da Missão Integral partiu da compreensão mais aprofundada do que é reino de Deus. “O absoluto não são os pobres. O absoluto é o reino de Deus. Nossa missão é dar testemunho do reino de Deus no mundo de Deus”, disse ele. Escobar falou sobre o exemplo de Paulo, que mesmo em diáspora, participou de debates públicos em Corinto (Atos 18).
Registrar a participação de Escobar, Padilla e Arana não significa dizer que o Encontro da FTL resumiu-se a um mero saudosismo. Como mencionado acima, os temas escolhidos para as plenárias foram bem atuais e desafiadores.
Na plenária sobre teologia da criança, Welinton Pereira levantou um cartaz e criticou a proposta de redução da maioridade penal que está em curso na Câmara dos Deputados [veja foto ao lado]. Na mesma plenária, Ruth Padilla ressaltou que “a marca mais nefasta do nosso continente é a desigualdade; mas a outra é a violência”. Ela lembrou que há 70 vezes mais chance de uma criança morrer assassinada em nosso continente do que na Inglaterra. “As crianças continuam sendo o centro de atenção de Jesus. Que Deus nos dê a graça de caminhar ao lado das crianças”, disse ela. Houve no outro dia um momento de oração pelas crianças em vulnerabilidade (como parte do Mutirão Mundial de Oração Pelas Crianças que aconteceu no fim de semana).
A violência e o preconceito contra a mulher, o negro, o indígena e o homossexual também foram problemas levantados nas plenárias. “A diversidade racial é um fato. Mas devemos nos perguntar sobre como foi construída esta diversidade”, disse o pastor batista Marco Davi, referindo-se à escravidão negra no continente.
A identidade e o papel da igreja na cultura atual também estiveram em discussão. O jovem teólogo de Londrina Jonathan Menezes perguntou: “Que lugar e papel as igrejas ainda podem desempenhar para pessoas que não querem saber delas? Quem tem sido e será igreja para os sem-igrejas? Que igreja existirá para quem está sedento de relacionamentos que indiquem como e onde encontrar sentido de vida e experiência, amizade? O que propor para pessoas que não dão a mínima para ‘pirotecnias religiosas’? Será que a mesma igreja que sabe muito bem há bastante tempo lidar com os ‘convertidos’ conseguirá o mesmo com os ‘peregrinos’?”. Ele também lembrou que, no início do seu ministério, Jesus foi rejeitado e vítima de uma tentativa de assassinato por parte dos ouvintes em Nazaré (Lucas 4). “A igreja não precisa ter medo da rejeição, ela é um frágil instrumento que deve viver com integridade”. Já Ed René Kivitz ressaltou o valor da teologia latino-americana na realidade da igreja local e na cultura. “A teologia latino-americana é uma teologia de quem está na práxis da missão. Só quem não conversa com quem sofre consegue falar sobre dogmas sem chorar”. Ele disse ainda: “O chamado de Jesus na igreja é chamado para a palavra. Que Cristo é senão o da Palavra? A igreja não precisa abandonar sua congregação, mas precisa encontrar seu significado além da congregação”.
Uma das plenárias mais aplaudidas foi sobre o pentecostalismo. O chileno Luis Cruz Villalobos falou sobre o impacto positivo da experiência pentecostal nos traumas emocionais. Para ele, a experiência de uma forte conexão com Deus ajuda o indivíduo a enfrentar seus problemas emocionais. “Buscar ajuda em Deus para lidar com a ira e fazer planos de ação junto com ele trazem efeitos psicológicos positivos”. Doutor em teologia, o brasileiro David Mesquiati apresentou um panorama sobre a história e as características do pentecostalismo como expressão cristã, mas também como fenômeno religioso moderno. “O Pentecostalismo não é uma denominação. Estamos enfrentando uma ‘pentecostalização’ das igrejas e uma ‘despentecostalização’ dos pentecostais. Estamos falando de uma busca de experiências diretas por Deus, e isso está em toda a história da igreja, não começou na Rua Azura”, disse ele. Por outro lado, Mesquiati fez questão de categorizar o que chama de pentecostalismo moderno. “O Pentecostalismo moderno foi uma resposta à modernidade racionalista, foi resultado da enculturação da fé como apropriação, da revalorização da experiência, que era algo ridicularizado pela racionalidade”.
Talvez tenha faltado no Encontro mais reflexões na perspectiva do futuro. Que rumos a Igreja deve tomar no continente? Que agenda a Missão Integral pode adotar a partir da história vivida e das questões contemporâneas? Que contornos a FTL deverá ter nos próximos anos? Sem profetismo, mas com discernimento, perguntas como estas seriam bem-vindas.
Uma jovem participante disse que devemos contar também novas histórias, e não apenas relembrar as antigas. É verdade: é papel dos teólogos contemporâneos celebrarem o que já aconteceu de bom, mas também fazer suas próprias perguntas sobre a missão para hoje.
Tensões
Alguns temas mais delicados causaram tensões no Encontro. A plenária sobre gênero e sexualidade foi um deles. Assuntos como feminismo e homossexualidade geraram controvérsias nos corredores com opiniões diversificadas. Na plenária, no entanto, infelizmente o tempo para perguntas foi pequeno. Outro tema que gerou polêmica foi a relação entre as Escrituras e outras disciplinas acadêmicas, como as Ciências Sociais. Uma participante lembrou que houve um leque rico de olhares interdisciplinares (sociologia, pedagogia, ciências da religião, entre outros). Alguns, no entanto, preocuparam-se com o risco de uma possível desvalorização do papel das Escrituras na reflexão teológica.
No último dia, o presidente da FTL, Jorge Henrique Barro, fez questão de afirmar que a FTL sempre teve que lidar com tensões. Ele ressaltou que a FTL não é uma denominação eclesiástica, mas, sim, uma plataforma de reflexão teológica. O que foi falado em plenária não é uma “confissão de fé” da fraternidade.
Nova FTL Brasil
A FTL Setor Brasil aproveitou o Encontro continental para eleger sua nova diretoria e conselho fiscal. David Mesquiati assumiu o lugar de Lyndon de Araújo Santos como presidente. Na foto abaixo, a diretoria completa (da esquerda para a direita): Marlon Fluck, Jonathan Menezes, Lucy Luz, Silvia Nogueira e David Mesquiati. O novo conselho fiscal é composto por: Manoel Bernardino, Pedro Sampaio, Lyndon de Araújo e Welinton Santos.
Texto do jornalista Lissânder Dias do Amaral, publicado originalmente no site da revista Ultimato neste link
Fotos do encontro neste link no Flickr
1o. Encontro da FTL-B/BH em 2015
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- Publicado em Quarta, 18 Março 2015 10:20
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UM APELO EVANGÉLICO: O CAMINHO É MAIS ORAÇÃO, MAIS DEMOCRACIA E MAIS ÉTICA
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- Publicado em Terça, 17 Março 2015 13:38
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“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade” (1 Tm 2.1,2)
Muitas vezes ao longo da história os/as cristãos/ãs, por causa de contextos de opressão, violência e corrupção no trato da administração pública, assumiram o dever evangélico de testemunhar o Reino de Deus, agindo com justiça e amor, sem partirem do ódio e sem serem cúmplices do sistema que promovia injustiças e desigualdades. Este é um chamado a todos/as os/as crentes: promover a paz e a justiça. Neste momento de crise e crescente polarização política, consideramos ser esta exortação bíblica inspiradora para o enfrentamento do que vivemos no Brasil, ainda tão marcado pela injustiça e pela desigualdade, sobretudo contra os que pouco podem se defender.
Desfrutamos de uma democracia cujas regras, instituições e processos foram conquistados com muito esforço e luta pela sociedade brasileira nas últimas décadas. E, como continuidade destas conquistas, as eleições em outubro do ano passado definiram a vitória do atual governo, que assumiu o poder com legitimidade popular das urnas, depois de uma acirrada disputa.
Entretanto, é fato que este governo enfrenta dificuldades na relação com as suas alianças partidárias no Congresso, com as medidas econômicas impopulares como o ajuste fiscal, com as denúncias de corrupção na Petrobrás e outros desafios. Tais dificuldades são, ao mesmo tempo, de responsabilidade do governo, de seu partido, dos que são da base aliada e da própria oposição, mas também são resultados do cenário atual e das estruturas que regem o funcionamento das instituições políticas e sociais brasileiras em vários níveis. Por isso são necessárias mudanças, como uma Reforma Política real, que alargue e garanta direitos, amplie a participação cidadã e fortaleça a democracia.
A realização de manifestações públicas nas ruas representa a liberdade de dizer, de pensar e de reivindicar, elementos que não podem ser ameaçados. Defendemos a democracia e parte de sua consolidação e avanço passa por processos eleitorais e por instituições políticas que sejam respeitados. E, por isso, entendemos que nesse contexto não cabem ações ou manifestações que visem a quebra da ordem constitucional inclusive o impedimento ilegal e injustificado de mandatos legítimos, pois isso tende a enfraquecer as instituições do Estado de Direito sobre as quais se sustenta nossa ainda jovem democracia. Rejeitamos qualquer ação que se baseie no "quanto pior, melhor", e chamamos à reflexão para que essas manifestações considerem os retrocessos que tais caminhos poderiam representar.
O nosso apelo consiste na negação tanto do ódio a quem quer que seja como na cumplicidade com qualquer tipo de erro, como sentimentos e atitudes que aniquilam o testemunho cristão e comprometem a cidadania. E, neste momento, entendemos que o caminho é mais democracia, mais transparência, mais ética e... mais oração.
Assim conclamamos aos irmãos e irmãs a se unirem conosco em oração, e que nos mantenhamos vigilantes contra injustiças e iniquidades a nossa volta, para que as instituições democráticas cumpram seu papel constitucional, e que o interesse maior seja sempre o bem comum e o comprometimento com a ética, a verdade e a justiça. Oremos ainda para que forças antidemocráticas e até contrárias ao estado de Direito não prevaleçam, inclusive usando o discurso enganador da defesa da liberdade e da justiça, como em outros momentos de nossa história. É importante discernir os sinais dos tempos. É tempo de vigilância profética, sabedoria ética e coragem evangélica.
No espírito reconciliador de Cristo que conduz às verdadeiras transformações.
1. Cilas Ferraz de Oliveira (Igreja Metodista, Pastor)
2. Christian Gillis ( Pastor Batista)
3. Lyndon de Araújo Santos (Pastor Congregacional e Professor Universitário)
4. Clemir Fernandes (Teólogo Batista e Professor)
5. Magali Cunha (jornalista e professora universitária, metodista)
6. Jorge Eduardo Diniz (Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Pastor)
7. Flavio Conrado (Antropólogo, Novos Diálogos)
8. Caio César Sousa Marçal ( Missionário, Igreja Batista da Redenção de Belo Horizonte)
9. Daniela Sanches Frozi (Presbiteriana, pesquisadora)
10. Morgana Boostel ( psicóloga e evangélica )
11. Luther King de Andrade Santana (Batista e Professor universitário)
12. Éber Ferreira Silveira Lima (Igreja Presbiteriana Independente e Professor universitário)
13. Izaias Torquato (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Teólogo Popular)
14. Fabrício Bezerra da Silva (Igreja Batista de Quixada - CE , Acadêmico de odontologia)
15. Antonio Ancelmo Matos Santos (Igreja Batista em Albano Franco, Socorro-SE Diácono)
16. Lucas Pacheco Pirola (Igreja Metodista)
17. Laressa Siqueira (Igreja Videira)
18. Antonio José Cavalcanti Coelho (Bola de Neve Church – Boissucanga , Técnico em Petroquímica Aposentado)
19. Eberval Oliveira Castro (Assembleia de Deus - Missão Belém, Presbítero e Professor)
20. Esequiel Bastos (Igreja Quadrangular, Eng. Mecânico)
21. Eudes Vieira dos Santos (Cristão Evangélico, Bancário)
22. David Barreto (Presbiteriana do Brasil, Biólogo, Prof. Mestre em Meio Ambiente)
23. Daniel Lima (Igreja batista de planalto de Caucaia, professor)
24. Fernanda Sabiá (Igreja Rocha Eterna, Advogada)
25. Elizabeth de Almeida Silva (Assembleia de Deus, Professora, pedagoga, advogadam Coordenadora Economia Solidaria)
26. Gustavo Ribeiro (Igreja Presbiteriana de Pinheiros, Líder de Música)
27. Sonis Sampaio (Igreja Católica, Educadora)
28. Luis Sabanay (Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, Pastor)
29. Marcelo Simão de Vasconcellos (evangélico e Pesquisador)
30. Katia Prado (presbiteriana e comerciante)
31. Pastor Jose Maria de Souza (Igreja batista Nacional)
Josias da Silva Ortega (Igreja Batista, Economiário)
32. Luciane Vieira Machado Miranda (Igreja Batista , Filósofa e Musicista)
33. Andrea Borba (IBCU – Campinas)
34. Adão José Alves (Batista, Motorista)
35. Pastor Luciano Alves (Igreja Poderoso Deus)
36. Eliseu Ferreira Nicacio (Maceió, Assembleia de Deus)
37. Aliomar da Silva(IURD)
38. Eliseu Ferreira Nicacio (Igreja Assembleia de Deus de Maceió, Teólogo)
39. Cleusa Caldeira (Igreja Presbiteriana Independente, Pastora)
40. Ayrson Souza Santos (Instituição Verdade - Assistência Social)
41. José de Magalhães Heringer (Presbiteriano, Bacharel em Teologia)
42. Drielle da Silva Pereira (Assembleia de Deus, Professora de História e Teologia)
43. Maria Aparecida da S. Costa (professora e autônoma, Igreja Mundial e Mestrando em Antropologia Linguistica)
44. Jeanete Costa da Silva (Igreja Mundial, Agricultora)
45. João Manoel da Silva (Igreja Mundial em Minas Gerais, Fazendeiro)
46. Edivaldo Dias Rocha (Assembléia de Deus, Estudante de História e Diácono)
47. Aldo Cardoso (Assembleia de Deus , Pastor Auxiliar e Contador pós graduado em Gestão Pública)
48. Fernando Zasso Pigatto (Igreja Jesus para as Nações, Gestor Ambiental)
49. Flasleandro Vieira de Oliveira (Presbiteriana, Bibliotecário)
50. Joanildo Burity (Anglicana, Cientista político e pesquisador)
51. Ruth M Silva Cardoso (Assembleia de Deus Do lar)
52. Anivaldo Padilha (Metodista, Aposentado)
53. Sérgio Marcus Pinto Lopes (Igreja Metodista, Pastor metodista jubilado)
54. Egon Starosky (IELB, Pastor Emérito)
55. Nilton Emmerick Oliveira (IPU e CLAI. Odontólogo, Presbítero)
56. Adriano José Professor (Batista)
57. Gilmaria Salviano Ramos (membro da Igreja Batista Florianópolis)
58. Giorgio Bortole Santos (Comunidade Ligados em Cristo, Graduando em História)
59. Carolina Aguiar (Batista Betania , Supervisora comercial )
60. Fabiana Dantas (Batista, Professora)
61. Jarbas Freitas Novais( Igreja Presbiteriana do Jardim América – Goiânia, advogado)
62. Leila Araujo ( IURD, Funcionária pública)
63. Charles Oliveira da Silva (Igreja Cristã Evangélica Peniel, Estudante e Capelão Universitário)
64. Joselita Melo (Igreja Batista em Aracaju, Corretora de Imóveis)
65. José Assan Alaby (Ph.D., Igreja Cristã, Professor)
66. Erica Bispo (Igreja Presbiteriana da Abolição, Professora universitária)
67. Emanuel Teixeira dos Santos (Batista, Musicista)
68. Gustavo Gilson Oliveira (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Professor da UFPE)
69. Adahyr Cruz (Metodista, Pastor)
70. Valdemar Trevenzoli (Metodista, Ministro Evangélico)
71. Anderson Pereira Trindade (Igreja do Nazareno de Mesquita, Seminarista)
72. Dayana dos S. Delmiro Costa (Igreja Casa do Senhor, Professora, Sociologia)
73. Josenilda Chagas (Igreja Batista Ebenezer Do lar)
74. Alexandre Carlos Gonçalves (Igreja da Irmandade, Pastor Licenciado)
75. Paulo César Sousa Marcal (Igreja Batista Vale do Acaraú, Bancário)
76. Luiz Carlos Rebelatto dos Santos (Igreja Batista Engenheiro, Agrônomo, consultor)
77. Raphael Freston (Aliança Bíblica Universitária, Sociólogo)
78. Carlos Eduardo da Silva Colins (Congregacional, Professor)
79. Gláucio Silva (ICM, comerciário)
80. Asiel Araújo (Assembleia de Deus, Professor e administrador)
81. Alexandre Magnus (Igreja Batista Cidade Jardim, Natal, Empresário)
82. Eleyne Lopes (Batista, Funcionária Pública)
83. Carlos Jeremias Klein (Igreja Presbiteriana Independente, Pastor e professor)
84. Jorge Eduardo Diniz (Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Pastor)
85. Fabricio Mendes Pereira (Igreja da Paz, Estudante e Professor)
86. Andressa Aires de Proença (Evangélico)
87. Laerte Luiz Ferreira (Evangélico, Sindipetro-RJ, Conselho Fiscal)
88. Laura Monteiro (Igreja Batista Central em Iguaba Grande, Enfermeira)
89. José de Magalhães Heringer (Presbiteriamo, Bacharel em Teologia)
90. Bruno Cardoso dos Santos (Renascer, Diácono e Levita, Designer)
91. Huan Carlos (Batista, Engenheiro)
92. Welinton pereira (Igreja Metodista, pastor)
93. Ely Eser Barreto César (Igreja Metodista, Pastor/Professor aposentado)
94. Arthur Ferreira Reis (Igreja Presbiteriana do Brasil, Mestrando em História)
95. Elda Cardoso (Igreja Presbiteriana International Tradutora)
96. Antonio Carlos Ribeiro (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastor)
97. Maria Amelia Oliveira de Andrade (Quadrangular)
98. Jair Alves (Igreja Metodista, Pastor)
99. Rodrigo Soares da Silva ( evangélico, Engenheiro)
100. Israel Marques (Adventista do 7º dia, Contador)
101. Soraya C Ferreira Dias (Batista da Redenção, Medica)
102. Katia Maia (Assembleia Deus, Profª Escola Dominical)
103. Joaquim Xavier ( evangélico, professor )
104. Osvaldo de Oliveira Reis (Igreja Presbiteriana do Brasil, Pastor)
105. Raquel Soares Viana (Assembléia de Deus, Professora, psicopedagoga, Conselheira )
106. Ícaro Alves Lobo (Igreja Batista em Mata da Praia, Estudante, Geografia )
107. Rubens Rodrigues de Lima (Portas Abertas, colaborador)
108. Terezinha de Lisieux Batista Souza (Ig. Metodista, pastora)
109. Eduardo Oliveira (Assembleia de Deus, ABUB, Estudante de Letras e jornalista)
110. Renan Porto (Rede Fale e Estudante de Direito)
111. Kleiner Eler (Comunidade Cristã da Restauração, Pastor, Assistente Social e Professor)
112. Luiz Felipe Xavier (Igreja Batista da Redenção, Pastor)
113. Glaucia Alves (Igreja Presbiteriana do Brasil, dona de casa)
114. Gabriel Ferrão Moreira (Universidade Federal da Integração Latino-americana, Professor)
115. Kelly Sampaio (Assembleia de Deus, Estudante)
116. Marques José da Silva (Batista Nacional, Pastor)
117. Thiago Ruiz Zimmer (Igreja Cristã Evangelica, Central de Goiânia Engenheiro Químico, mestre em saneamento)
118. Nelson Alves (Metodista, Aposentado)
119. Roberto Amorim (Igreja Batista da Proclamação ePastor)
120. Eliana Rolemberg (IECLB, socióloga)
121. Lucimar Vieira de Oliveira (Igreja Presbiteriana do Brasil)
122. Maria Jose Vieira de Oliveira (Assembléia de Deus)
123. Viviane Gomes (Batista, Professora e Pesquisadora)
124. Juliano Henrique Davoli Finelli (Igreja Presbiteriana do Brasil)
125. Douglas Nassif Cardoso (Instituto Bíblico Kalleyano e Professor universitário)
126. Lusmarina Campos Garcia (Igreja Luterana, Pastora Luterana, presidente do Conselho de Igrejas Cristãs do Estado do Rio de Janeiro)
127. Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa (Comunidade Abba, presbítero e professor universitário)
128. Rosangela da Silva Gomes (Assembléia de Deus, Professora Universitária)
129. Odja Barros Santos (Igreja Batista do Pinheiro, Pastora)
130. Brunno Juliano (Igreja Batista setor Fama- Goiânia, Professor e Historiador)
131. Gérson Marques Ferreira (Metodista, Aposentado como Pastor, Colunista, Advogado e Professor)
132. Ályson Ferreira (Evangelho Quadrangular, Funcionário Público Estadual)
133. Wendell Silva (PUC Minas, Relações Públicas)
134. Gérson Pont Ferreira (Metodista, Comunicador em Rádio)
135. Edvar Gimenes de Oliveira (I.Batista da Graça, SSA, Presidente Convenção Batista Baiana)
136. Marcos Gianelli (Igreja Presbiteriana Independente, gráfico)
137. Fátima Aparecida Veiga (Igreja Presbiteriana, Historiadora, professora)
138. Antonio Carlos Felix de Almeida (Assembleia de Deus, Servidor Público)
139. Marcos Machado (Igreja Batista Jardim Novo Mundo - Goiânia Pastor)
140. Daniel Dantas Lemos (Betesda, Professor Universitário e Jornalista)
141. M.Cleofê de Castro Reis (Batista da Redenção, Professora e bacharel em Teologia)
Os 45 anos da FTL e as fronteiras teológicas na contemporaneidade
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- Publicado em Quinta, 05 Março 2015 18:51
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